Nenhum franqueador resolve problemas dos franqueados de maneira isolada, cada negócio tem a sua particularidade, pois ele cuida da gestão da rede como um todo. Além da marca, o franqueador possui um conjunto de conhecimentos a respeito dele que precisa ser acatado, seguido e respeitado.
É muito comum lidarmos com histórias de franquias que fracassaram porque os franqueados, seis meses após prometerem seguir as regras, procuraram reinventar a roda, fizeram do seu jeito e a franquia entrou em declínio. Da mesma forma que é comum também que muitos franqueados, seja qual rede façam parte, passam por um processo de inclusão.
Esse processo é composto geralmente por três fases:
– O encanto inicial, quando há uma grande admiração por parte da proposta do franqueador e o negócio ofertado;
– A revolta, quando a independência fala muito alto e a permanência na rede entra em questão;
– A aceitação, quando a valorização e o reconhecimento da importância da presença do franqueador no negócio do franqueado se concretiza de fato como uma parceria efetiva;
Cada fase dura em média de 6 meses a dois anos, o conhecimento prévio desse processo auxilia a conter os ânimos dos mais exaltados quando estes passam pela segunda fase, momento onde há maior chance de ruptura da relação entre o franqueador e o franqueado.